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O princípio: Doom e Quake

Ainda que Wolf 3D tenha sido oficialmente o “primeiro” game popular de tiro em 1ª pessoa (os benditos FPS), é inegável que foi o Doom que fez explodir o gênero que depois se consagraria com Half-Life (e principalmente o mod Counter-Strike).

Quando começamos a jogar Doom, parecia que um novo mundo havia se descortinado ante nossos olhos. Tudo ali era diferente e funcionava em uma velocidade incrível, o que fazia sua jogabilidade deixar a de Wolfenstein mil anos luz atrás.

Aí veio Doom II e uma nova revolução se avizinhava, pois ele permitir algo até então impensável: o multiplayer.

E não estamos falando de dois jogadores em um mesmo PC dividindo a tela não... estamos falando de até quatro pessoas em computadores diferentes conectadas em uma rede de cabos coaxiais!

O futuro finalmente havia, de fato, chegado!

Quando morava em São Paulo e trabalhava em uma empresa de informática, lembro-de de que montamos uma rede e jogávamos primeiro FIFA Soccer 96 depois do expediente e, uns meses depois, Doom II, com funcionários de outros escritórios do mesmo prédio, na Teodoro Sampaio.

A fila de espera era tão grande, que inclusive comentei na época que poderíamos alugar uma sala a mais no prédio e montar 4 PCs em rede permanente com o game rodando e cobrar para que as pessoas pudessem jogar... mas fui convencido de que aquela ideia era algo destinado ao fracasso.

Mal sabíamos nós que em menos de dois anos algo chamado “LAN House” ia ser inventado na Coreia e ia virar febre mundial...!

Seja como for, continuamos fazendo nossas partidas, até quem um tal de Quake veio revolucionar a revolução que Doom já tinha trazido, inclusive possibilitando um jogo via servidor na Internet.

Estávamos mesmo vivendo uma utopia cibernética, uma ficção-científica da vida real! Essa era nossa impressão.